Praticar a empatia no trabalho é mais importante do que muitas pessoas pensam, pois não se trata de apenas mais uma palavra que está na moda ultimamente, mas, sim, da capacidade de compreensão, de aceitação e de se colocar no lugar do outro.
Ao se colocar no lugar de outro indivíduo, torna-se possível entender os seus sentimentos e suas atitudes, assim, uma pessoa empática é capaz de auxiliar de acordo com as reais necessidades do outro.
Se você tem interesse pelo tema e deseja descobrir, de uma vez por todas, o que realmente é a empatia e qual a sua importância no ambiente de trabalho, continue a leitura deste post que vamos apresentar todos os detalhes. Confira!
De maneira ampla, a empatia, como citamos anteriormente, pode ser definida como a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa a fim de entender a sua maneira de pensar e agir ou, ainda, a capacidade de compartilharmos os mesmos sentimentos com relação a algo.
A empatia tem relação direta com a evolução dos seres humanos, pois os nossos ancestrais precisaram desenvolver diferentes mecanismos psicológicos a fim de reforçar os laços entre os membros do grupo.
O estreitamento dos laços era importante porque, como os animais, em geral, vivem em bandos, os humanos também precisavam um dos outros para conseguirem alimentos, se protegerem de predadores e cuidarem dos filhotes.
É claro que, com o tempo, os nossos laços humanos evoluíram para sentimentos mais complexos, à medida que o próprio cérebro também se tornou mais evoluído e complexo e, com isso, sentimentos como a empatia surgiram.
É válido ressaltar que a empatia não se confunde com a bondade, caridade ou simpatia, justamente porque ela não se limita à prática de boas ações. A empatia está relacionada com aceitar e compreender os sentimentos, as limitações e as dores de outra pessoa, sem deixar de incentivar e valorizar as suas qualidades.
Um indivíduo empático não procura ajudar apenas com base naquilo que ele acha melhor, mas, sim, de acordo com as reais necessidades de quem precisa, fazendo pelos outros o que ele gostaria que fosse feito por ele.
A empatia é fundamental em todos os setores da vida, mas, no trabalho, ela é considerada ainda mais fundamental e, muitas vezes, mais difícil de ser exercida nesse ambiente que costuma ser competitivo.
Contudo, a empatia é uma das competências sociais mais relevantes para o mercado de trabalho, uma vez que, por meio dela, se torna possível:
A empatia é essencial no ambiente de trabalho, especialmente em períodos de crise, tanto na relação entre colaboradores quanto entre os líderes e os profissionais e até mesmo entre a empresa e os clientes — momento em que cada indivíduo reage de uma maneira diferente diante da situação adversa.
A pandemia gerada pelo novo coronavírus é um exemplo de momento em que a empatia teve que ser exercida no trabalho, uma vez que um teve que se colocar no lugar do outro para que a crise fosse enfrentada da maneira que gerasse menos danos a todos.
No ambiente de trabalho, podemos considerar que a empatia não é apenas uma competência profissional desejada, mas, sim, uma questão necessária, pois é por causa dessa habilidade que os colaboradores conseguem entender as necessidades da empresa e se adequar à sua cultura.
Além disso, a empatia também é o sentimento responsável pela criação de laços de colaboração, confiança e amizade entre os diferentes colaboradores de uma companhia — fator que estimula o desenvolvimento e até mesmo a retenção de talentos.
Agora que você já sabe o que é a empatia e conhece a sua importância no ambiente de trabalho, deve estar se perguntando como é possível exercê-la em seu dia a dia, não é mesmo? Por isso, separamos algumas dicas para ajudá-lo. Veja!
O primeiro passo para desenvolver a empatia é desenvolver conversas empáticas. Nesse sentido, não há uma fórmula pronta, já que cada indivíduo tem uma personalidade distinta, por isso, o ideal é exercê-la de forma “exclusiva”.
Isso quer dizer que, para ser empático, é preciso, principalmente, conhecer bem a si para que seja possível exercer a empatia com diversos tipos de pessoas e suas respectivas realidades, se colocando no lugar de cada uma delas, uma vez que a empatia consiste em se flexibilizar perante o outro.
Nesse sentido, um equívoco que ocorre com frequência quando tentamos compreender outra pessoa é se deixar guiar pelos próprios costumes em vez de se colocar, de fato, no lugar do outro para enxergar a situação pela sua ótica.
Uma pessoa individualista (o oposto de uma pessoa empática) consegue pensar apenas em suas necessidades, não tendo disposição para ouvir ou ajudar os demais porque está sempre preocupada com os seus próprios interesses.
Por isso, um dos principais passos para se tornar uma pessoa empática é demonstrar interesse em conhecer e ajudar os demais sem esperar por recompensas ou reciprocidade.
Existem pessoas que, quando querem praticar a empatia, em vez de prestarem atenção no que o outro está dizendo, se preocupam mais com a resposta que devem dar, mas isso é um erro, afinal, quando praticamos a escuta ativa e ouvimos com atenção, as palavras certas surgem naturalmente.
Além disso, enquanto falamos, é possível perceber quando o ouvinte não está prestando atenção, o que pode passar uma imagem negativa. Assim, saber ouvir é uma habilidade que produz abertura para conhecer a realidade do outro e, ainda, evita julgamentos.
Viu só como a empatia no trabalho é importante e pode ser desenvolvida para que um clima organizacional mais agradável e produtivo seja construído?! Então, coloque as nossas dicas em prática e comece a praticar a empatia o quanto antes para que seja possível usufruir de seus benefícios!
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