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Gestão financeira: qual a importância e quais as 8 melhores práticas?

O sucesso de qualquer negócio depende, sem dúvidas, de uma boa gestão financeira. Porém, controlar as finanças da empresa nem sempre é tarefa fácil. Até mesmo empreendimentos de grande porte podem ir à falência por não saberem conduzir o fluxo de caixa de maneira eficiente.

A boa notícia é que, seguindo algumas dicas e processos, é possível realizar uma gestão financeira eficaz e, assim, deixar todas as contas da empresa em dia.

Pensando nisso, preparamos este post com as melhores práticas. Siga a leitura e saiba, de uma vez por todas, como fazer a gestão financeira do seu negócio.

Qual a importância da gestão financeira para as empresas?

Esse assunto é tão sério que podemos afirmar que o cuidado com as finanças de um empreendimento determina os rumos do negócio. É por meio da gestão financeira que o empresário consegue enxergar oportunidades de investimento, por exemplo.

Vale destacar também que, só tendo como base a real situação financeira, é possível ter um controle detalhado das ações e, assim, tomar decisões pautadas em resultados concretos.

Então, por que muitos gestores não dão a devida importância à gestão financeira? Simplesmente porque se trata de uma tarefa árdua, que demanda atenção e registros frequentes.

Isso porque o controle diário, além de facilitar a análise e a tomada de decisão, diminui as chances de erros. Quando o gestor tem o controle dos valores movimentados na empresa, dificilmente, terá dificuldades em identificar uma quantia faltante no caixa, por exemplo.

Quais as melhores práticas de gestão financeira?

Como vimos, manter as contas da empresa em dia é um desafio constante para qualquer gestor. Além do controle diário e rigoroso, é preciso lidar com instabilidades econômicas, ações da concorrência, mudanças trabalhistas e outras variáveis que merecem atenção. Nesses casos, uma ação corretiva rápida pode fazer com que a empresa deixe de correr sérios riscos.

Por tudo isso, é fundamental seguir boas práticas de gestão financeira, tanto para o dia a dia quanto para momentos de crise ou instabilidade. Confira nossas dicas!

1. Conte com o apoio de ferramentas de gestão financeira

Essas ferramentas são fundamentais para quem almeja uma gestão impecável. O fluxo de caixa, por exemplo, é um dos instrumentos mais importantes, já que permite o acompanhamento detalhado de todas as entradas e saídas de recursos da empresa durante um determinado período.

Outra vantagem dessa ferramenta é a visão de futuro. Isso porque o fluxo de caixa permite ao gestor o conhecimento antecipado dos valores que entrarão e dos que deverão ser desembolsados, possibilitando o planejamento para investimentos, como compra de equipamentos ou insumos.

2. Conheça a fundo os custos da empresa

É impossível realizar uma boa gestão financeira sem que se conheçam os custos do negócio. O controle desses valores garante, por exemplo, a precificação correta de serviços e produtos comercializados.

Além disso, é muito importante saber quais são os custos fixos e variáveis da empresa. Só assim, o empreendedor conseguirá cortar valores que estejam impactando, de maneira negativa, os resultados finais e manter o negócio competitivo.

3. Não abra mão do planejamento estratégico

Com o uso correto das ferramentas de gestão financeira e com o controle dos custos da empresa, o empreendedor poderá organizar um planejamento estratégico racional e viável, engajando os colaboradores da organização.

É esse documento que indicará em que ponto o negócio está e aonde ele pode chegar. Para isso, apontará os recursos materiais, humanos e financeiros necessários.

Com o mapeamento do momento atual e futuro da empresa, é muito mais fácil definir objetivos palpáveis e caminhos seguros para serem percorridos, que poderão ser utilizados, inclusive, para uma possível expansão.

4. Mantenha uma gestão orçamentária rigorosa

A definição do orçamento é fundamental para a elaboração do planejamento estratégico e, consequentemente, para uma gestão financeira eficaz. Essa prática é que dará a noção dos investimentos e despesas futuras.

Trabalhando no modelo previsto e realizado, o gestor conseguirá garantir que nenhuma despesa aconteça sem que conste no orçamento. Isso ajudará a manter critérios mais rígidos para os gastos da empresa.

O melhor é sempre elaborar o orçamento no início do ano tendo como base os resultados do ano anterior e o que foi prospectado para o seguinte.

5. Separe finanças pessoais e empresariais

Essa é uma regra de ouro da gestão financeira. Muitos empreendedores acreditam que podem pagar as contas pessoais com recursos da empresa. Trata-se de um erro grave, mesmo quando se alega que os valores serão devolvidos no acerto do pró-labore.

Na prática, sabemos que isso cria um ciclo vicioso que acaba afetando o caixa e a apuração real do lucro. Por isso, é fundamental que as contas estejam totalmente separadas e que o empreendedor não utilize recursos além daqueles a que tem direito todo mês.

6. Faça um registro rigoroso das entradas e saídas

Esse registro das entradas e saídas da empresa vai compor o fluxo de caixa — como vimos, um dos principais instrumentos da gestão financeira. Controlando tudo o que é recebido e o que é pago pela empresa, o gestor conseguirá, inclusive, fazer a conciliação bancária diária.

Além disso, o registro impede o chamado “furo no caixa”, que deixa todos apreensivos para identificar uma despesa sem comprovação efetiva, por exemplo.

7. Controle a inadimplência

Esse é um dos principais gargalos da gestão financeira. Quando o empreendedor perde o controle da inadimplência, o resultado é composto de muitos desacertos no caixa da empresa.

Como as contas não esperam, é muito importante adotar medidas emergenciais para conter os débitos pendentes de clientes. A dica é oferecer descontos para a quitação à vista. Você ainda poderá parcelar o pagamento.

8. Tenha por hábito analisar os resultados

O ideal é que se faça, mensalmente, uma análise de resultados. Aproveite para entender tudo o que aconteceu com sua empresa durante o período. A partir daí, aprenda com o que deu certo e evite repetir ações que deram errado.

Com os relatórios mensais, será muito mais fácil ter uma visão abrangente da situação, entendendo, de maneira rápida e coerente, o que se passava naquele momento e qual ação foi responsável por determinado resultado — negativo ou positivo.

Enfim, uma gestão financeira eficiente demanda um controle rigoroso. Para isso, é importante ter como base algumas ferramentas, como o fluxo de caixa e o planejamento estratégico. Pode parecer um trabalho árduo no início, mas os resultados mostrarão que todo esse esforço compensa.

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