Com a Quarta Revolução Industrial, veio também o RH 4.0. Sua empresa está preparada? Concebido pelo engenheiro alemão Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, o termo “indústria 4.0” se refere às transformações pelas quais a economia está passando hoje.
Ao contrário das três revoluções industriais anteriores, a atual não é caracterizada apenas pelo desenvolvimento de novas tecnologias. Mais do que isso, estamos vivendo a fusão das tecnologias entre si, tornando mais tênues as linhas que separam os mundos físico, digital e biológico.
Por exemplo: a geladeira que se conecta à internet, o carro sem motorista e a roupa que monitora batimentos cardíacos.
Boa parte das ferramentas necessárias para substituir a força de trabalho por máquinas e algoritmos já existe. Como consequência, o trabalho dos profissionais de RH vai mudar dramaticamente. Neste artigo, você vai entender melhor o que é o RH 4.0 e como ele se relaciona com a tecnologia.
A digitalização teve impacto sobre todas as empresas. As consequências são diferentes em cada organização, mas todas precisam alcançar um bom entendimento da transformação pela qual qual estamos passando — e como ela vai afetar os negócios e criar oportunidades e ameaças.
A Quarta Revolução Industrial, ou indústria 4.0, representa a combinação dos sistemas físicos e digitais. Por exemplo: em fábricas inteligentes, as máquinas estão conectadas via web a um sistema que visualiza a cadeia de produção inteira e pode até tomar decisões sozinho.
Naturalmente, a indústria 4.0 também afeta o trabalho em Recursos Humanos. Os profissionais de RH precisam entender melhor as demandas de suas empresas de forma a identificar e contratar as equipes adequadas. No processo, os departamentos e agências de RH precisam, eles mesmos, usar as novas tecnologias, de modo a se manterem competitivos e relevantes.
Em suma, o RH 4.0 é aquele adequado para a nova indústria e economia de hoje e do futuro.
Décadas de experiência acumuladas em administração têm levado à conclusão de que as pessoas preenchem o tempo dado para uma tarefa. Se dermos um mês, levarão um mês; se dermos uma semana, o trabalho, provavelmente, será entregue em uma semana.
Como mostra artigo na revista Forbes, cada vez mais empresas estão adotando jornadas menores. Na Alemanha, por exemplo, trabalha-se menos horas, mas os trabalhadores são mais produtivos do que em outros países desenvolvidos.
Com menos tempo, as tarefas ganham mais foco e sentido de urgência. Além disso, profissionais descansados ficam mais motivados, sabendo que terão mais tempo livre para atividades como ir ao banco ou ao dentista.
Finalmente, o uso de tecnologias tem permitido fazer mais em menos tempo, reduzindo a necessidade de ficar longos períodos no escritório.
As novas ferramentas digitais permitem um recrutamento mais amplo e sofisticado do que nunca. Buscar currículos no LinkedIn ou promover vagas para um público bastante segmentado por meio de anúncios no Facebook ou no Google já é realidade.
Além disso, o uso de ferramentas digitais facilita o trabalho remoto, de modo que é possível contratar alguém que mora em outra cidade ou até fora do país. O RH 4.0 não precisa se contentar com um candidato “bom o suficiente”. Pode achar o perfil exato para cada vaga.
No passado, as tarefas de RH eram todas feitas por um departamento interno ou por uma agência especializada. A indústria 4.0 está permitindo incluir praticamente todos os setores do negócio no processo de contratação.
Para coordenar as atividades de seleção e recrutamento das diferentes equipes, líderes de RH terão de aprender sobre as tecnologias digitais e como usá-las de forma eficiente. Isso inclui o uso de ferramentas de colaboração e comunicação e também de analytics.
Na liderança 4.0, o trabalho do RH irá além de encontrar e contratar os talentos certos. Precisa incluir o treinamento e a entrada na nova equipe. Várias tarefas — como a criação de login e senha e de crachá, envio de e-mails de boas-vindas e cursos on-line sobre o uso de ferramentas da empresa — podem ser automatizadas
Os ambientes físico e digital estão cada vez mais unidos. Antes, as pessoas “entravam na internet” por meio de um modem que usava a linha telefônica.
Hoje, estamos sempre na internet, graças ao smartphone no bolso. O RH 4.0 faz, cada vez mais, uso de ativos on-line.
Isso inclui perceber que potenciais colaboradores que são influenciadores digitais, por exemplo, podem ser ativos valiosos para a companhia, ao informarem aos seus públicos sobre os produtos e serviços da marca.
É cada vez menor a necessidade de reunir os colaboradores e gestores no mesmo espaço físico. Empresas como a Goodyear identificaram vantagem em fechar escritórios, de modo a manter seus representantes mais tempo na rua, fazendo negócios.
Softwares como o CRM e o ERP permitem registrar metas e resultados à distância. O uso crescente do home office ainda faz com que os profissionais atrasem menos para o trabalho, já que evitam o trânsito nas grandes cidades.
A inteligência artificial já é usada para recomendar produtos e filmes, exibir anúncios e até dirigir carros autônomos. É questão de tempo até ganhar uso na gestão de pessoas.
Um algoritmo pode ajudar a identificar e premiar os melhores colaboradores, recomendar promoções e sugerir formas de corrigir o mau desempenho.
“Nuvem” é um termo para descrever os servidores terceirizados que guardam arquivos e rodam programas. Por exemplo: os aplicativos do seu celular rodam “na nuvem”; mesmo que você perca o aparelho, os dados estão a salvo.
O uso de softwares em nuvem é uma tendência crescente nas empresas porque facilitam muito a comunicação e colaboração. Em vez de trocar e-mails com os anexos atualizados de um arquivo, toda a equipe tem acesso a uma única versão.
Fica mais fácil definir e identificar prioridades quando todo mundo enxerga com clareza o que está acontecendo, e esse tipo de motivação é fundamental no RH 4.0.
O RH 4.0 é essencial para a organização que quer competir e sobreviver na economia da transformação digital. Por mais que a tecnologia avance, os negócios ainda vão precisar das pessoas corretas para pensar, inovar e fazer uso delas para atender aos clientes.
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