Em um mercado de trabalho cada vez mais voltado para as pessoas e para a humanização dos negócios, é comum que as empresas comecem a enxergar os funcionários de maneira que vá muito além da nomenclatura de colaboradores, mas os entendendo como indivíduos. Essa é uma tendência da nova era e que tem tudo para se tornar comum entre as organizações.

Isso porque tem ficado claro que funcionários felizes dentro de uma empresa são infinitamente mais produtivos e envolvidos com os projetos. E é nesse contexto que surge a discussão sobre a amizade no ambiente de trabalho e quais são seus benefícios ou problemas que ela pode causar.

Pesquisas recentes têm mostrado que colaboradores com amigos ou colegas mais próximos no ambiente profissional são mais engajados e motivados. Isso é óbvio de constatar o motivo, afinal, a maioria das pessoas passa cerca de oito horas em uma empresa e ter com quem contar e dividir aflições é sempre positivo e traz mais conforto e energia para enfrentar o dia.

Para os setores de RH, essa nova era é um desafio, afinal, como fortalecer os vínculos de amizade em um ambiente corporativo? São muitas as opções que podem ser exploradas, como as dinâmicas de grupo ou mesmo reuniões mais informais, como confraternizações para comemorar um projeto bem-sucedido, por exemplo.

Além disso, é essencial que a empresa tenha cuidado com atritos entre funcionários muito próximos. Por isso, é necessário que haja sempre um limite entre a relação profissional e a intimidade de uma amizade.

A organização, junto com o RH, deve estimular os vínculos, assim como precisa esclarecer que brigas ou intrigas não devem ser toleradas, além de tentar evitar ao máximo a formação de grupos fechados. Afinal, o trabalho em equipe deve ser priorizado e, embora seja importante um ambiente acolhedor, os projetos e o trabalho de forma geral ainda devem ser o foco de todos.