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Vale a pena manter um restaurante na empresa?

A pergunta que dá título a este artigo ainda gera muitas dúvidas nos profissionais responsáveis pelo setor de RH das empresas. E não é para menos. Afinal, a alimentação se tornou um dos principais benefícios oferecidos pelas empresas no processo de atração de profissionais. Dependendo do porte, manter um restaurante na empresa é uma obrigação.

No entanto, em outros casos, mais do que optar por ter um restaurante próprio, é preciso saber os prós e contras dessa escolha, bem como a relação com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). A seguir falaremos mais sobre essas questões e outros detalhes relativos ao assunto. Continue a leitura e confira!

O PAT e a relação com os refeitórios corporativos

O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) foi criado com o intuito  de incentivar e difundir as melhores condições nutricionais para o trabalhador brasileiro, mas também auxiliar as organizações, por meio de incentivos, no oferecimento desse tipo de benefício.

Devido à alimentação ter um papel essencial na promoção da saúde e qualidade de vida de colaboradores, elevando os índices de produtividade corporativa, o PAT tem algumas regras específicas quanto aos restaurantes corporativos.

Por exemplo, as empresas que possuem mais de 300 profissionais atuantes precisam manter um refeitório próprio (restaurante) obrigatoriamente. Além disso, é necessário contratar um nutricionista, que será responsável por prescrever as dietas do cardápio corporativo. Cabe à organização também custear no mínimo 80% do valor das refeições.

O grande benefício obtido pela empresa, como já dissemos, é o aumento na produtividade dos trabalhadores, mas também existem outros, como a isenção tributária de encargos sociais sobre os valores líquidos do benefício oferecido, como FGTS e INSS.

Os prós e contras do restaurante na empresa

Tirando a obrigatoriedade, uma empresa pode optar ou não por manter um restaurante próprio. Mas para isso, é preciso conhecer os prós e contras da empreitada, a fim de fazer a escolha que melhor se adéqua às necessidades corporativas!

Aumento da produtividade

A relação entre um restaurante próprio e o aumento da produtividade de colaboradores é muito próxima, e isso tem uma explicação. Como o refeitório está localizado dentro do ambiente de trabalho, os profissionais gastam menos tempo para se deslocar, o que reduz os atrasos na hora de retornar às atividades.

Com essa redução do tempo, os profissionais têm mais oportunidades de otimizar as suas tarefas diárias, diminuindo também a incidência de horas extras, que geram custos à empresa.

Maior integração entre os profissionais

A integração é algo importante para toda organização que almeja crescer e desenvolver um trabalho de maior qualidade. A partir do momento em que os profissionais estão alinhados, os processos tendem a fluir com facilidade.

Mas qual a ligação com o restaurante corporativo? Pois bem, quando a organização decide manter um refeitório próprio, todos os trabalhadores serão inseridos naquele espaço, tornando as refeições um momento de confraternização entre eles. Consequentemente, isso interfere no bom relacionamento, ajudando a melhorar o clima no local de trabalho.

Diminuição da rotatividade

Outro ponto a favor da instalação do restaurante próprio é a diminuição da rotatividade. Uma taxa de turnover alta tende a prejudicar um negócio em vários aspectos, como a saída de talentos, custos com novos processos seletivos e rescisões contratuais, necessidade de adaptação de novos contratados, o que no geral prejudica a qualidade dos produtos e serviços.

Ao oferecer um local para que as refeições possam ser feitas, aliando isso ao balanceamento nutricional do que é oferecido, uma série de benefícios é obtida pelos trabalhadores. Isso nos leva ao menor número de faltas na empresa por problemas de saúde e também a menores índices de rotatividade.

Alto investimento em infraestrutura

Por mais que a empresa economize em alguns aspectos por manter um restaurante próprio, o custo para montar uma infraestrutura adequada se apresenta como uma desvantagem. Isso porque o local exigirá um alto investimento para garantir a integridade dos trabalhadores.

Estrutura local, materiais, profissionais qualificados, enfim, são diversos os investimentos que precisarão ser feitos. Logo, se a empresa não possuir um aporte financeiro adequado, isso poderá se tornar um problema.

Além disso, a organização precisará respeitar uma série de normas técnicas previstas na legislação, como oferecer uma área mínima de 1 m2 por colaborador, sendo necessário abrigar ao menos 1/3 do total de profissionais por turno, no caso de companhias com mais de 300 trabalhadores.

Iluminação e ventilação também são obrigatórias, bem como um número de mesas correspondentes ao quadro de colaboradores. A empresa também precisa obedecer a orientações e exigências da Vigilância Sanitária para o manuseio de alimentos, higiene, utensílios, tornando o processo de instalação ainda mais burocrático.

Contratação de pessoal

A diminuição de custos com horas extras, menor deslocamento do trabalhador, entre outros, encontram um embate: a necessidade de contratação de pessoal para a manutenção do restaurante, que pode ser tanto interno quanto terceirizado.

Além de encargos trabalhistas sobre esses colaboradores, a empresa ainda precisa arcar com a manutenção dos equipamentos da cozinha e do espaço em geral, o que pode ser bastante oneroso.

O vale-alimentação e a sua maior flexibilidade

Apesar de obrigatório em determinadas situações, existem opções mais vantajosas que o restaurante na empresa, como o vale-alimentação. Ele é mais flexível, pois permite ao profissional ter a liberdade de escolher o melhor local para alimentação, visto que o cartão é aceito em uma série de estabelecimentos comerciais.

Além dessa liberdade, a organização pode determinar um valor fixo e ter um controle maior sobre os gastos mensais da empresa. Ou seja, com o auxílio de um sistema adequado, é possível saber em quais estabelecimentos o cartão é utilizado, por exemplo, permitindo assim, firmar parcerias para descontos.

A economia para a organização é outro benefício, como dissemos no início sobre o PAT e os incentivos fiscais oferecidos para os inscritos no programa. Mas não é só isso. A logística mais simples, sem a necessidade de uma infraestrutura própria, é outro ponto positivo.

O cartão de vale-alimentação também é um diferencial na hora de oferecer uma cesta de benefícios aos profissionais. Por não ser obrigatório, ao contrário do vale-refeição, na maioria dos casos, isso se torna um atrativo e traz vantagens como a retenção de talentos.

Antes de escolher manter um restaurante na empresa, vale a pena se atentar para a real necessidade disso. Como mostramos, o vale-alimentação é mais vantajoso quando não se tem a obrigatoriedade do refeitório próprio.

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