Apesar de a cultura de startup ser um conceito relativamente novo, é possível aprendermos algumas lições com esse tipo de empresa que podem ser aplicadas nas demais companhias, pois ela conta com pontos positivos que contribuem para o sucesso de uma organização.
As startups, em geral, criam produtos e serviços inovadores e, na maior parte das vezes, tecnológicos, sendo que muitas delas atingiram resultados exponenciais e até mesmo passaram na frente de empresas gigantes que dominaram durante anos os seus mercados.
Assim, se você deseja saber o que pode ser aprendido da cultura de startup e implementado em sua empresa, continue a leitura deste post e confira!
Quando pensamos em cultura startup, é normal nos lembrarmos de um ambiente descontraído e jovial que é adotado nessas empresas, como salas de jogos, espaço para descanso, lanches, horários flexíveis e ausência de dress code.
Apesar de esses elementos, de fato, fazerem parte do dia a dia de algumas startups, a realidade é que a base da cultura de startup vai muito além, pois se trata da essência da organização.
A cultura de startup é o DNA da empresa, ou seja, o que se pensa, se vive e é colocado em prática e não o que existe apenas no papel. São exemplos de empresas que adotam essa cultura:
A cultura de startup tem como objetivo a criação de um modelo que melhora a vida tanto de seus usuários quanto de seus colaboradores, em vez de buscar apenas o lucro como principal meta.
Hoje em dia, as maiores empresas do mundo se destacam não apenas em razão de seus serviços e produtos, mas também por causa da maneira como trabalham, dos seus valores e da forma que constituem a equipe — justamente o que a cultura de startup se esforça para promover.
Existem diversas diferenças entre a cultura tradicional e a cultura de startup. Veja, a seguir, algumas delas!
A hierarquia do modelo tradicional que conhecemos costuma perder a sua forma na cultura de startup. Nesse tipo de empresa, os gestores adotam uma postura de valorização da equipe e de compartilhamento de conhecimento, o que faz com que eles se tornem mais próximos dos colaboradores.
Enquanto as empresas que adotam a cultura tradicional costumam ter regras rígidas e pouco flexíveis, a cultura de startup preza por regras mais adaptáveis e que promovem a saúde mental do colaborador.
A cultura de startup visa a promover equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal dos seus colaboradores — justamente o motivo pelo qual as empresas que adotam esse tipo de cultura costumam contar com horários flexíveis e home office liberado.
Enquanto, na cultura tradicional, os colaboradores desempenham as suas atividades porque almejam uma promoção, nas startups, o envolvimento dos times acontece de maneira mais ativa, pois os colaboradores têm uma forte ligação com o propósito da empresa e atuam para que ocorra o crescimento mútuo das partes.
Até mesmo o espaço física das startups costuma ser diferenciado. Nas empresas tradicionais, muitas vezes, ainda prevalece o individualismo das áreas, com pouca interação entre os colaboradores e salas individuais para cada setor.
Já na cultura de startup, o ambiente é estruturado para a interação das equipes, que devem trabalhar juntas e com o mesmo propósito, mesmo que elas sejam de áreas distintas.
Em geral, a descontração também faz parte da cultura de startup, já que esse tipo de empresa costuma contar com uma estrutura mais informal e com uma postura menos rígida, além de uma arquitetura mais criativa e ambientes inovadores em que os colaboradores podem se divertir e relaxar.
A cultura de startup é focada na flexibilidade, na inovação e na mudança e, portanto, costuma apresentar diferentes benefícios para as empresas. A seguir, vamos mostrar como cada um desses pontos pode ser benéfico para uma organização.
Apesar de ter pontos parecidos com o conceito multidisciplinar, a flexibilidade é mais ampla e consiste em um estado de espírito que pode ser aplicado, inclusive, aos erros do dia a dia, pois, dessa maneira, o colaborador tem mais espaço para fazer testes.
É justamente a flexibilidade que faz com que as startups possibilitem o exercício do trabalho remoto ou a disponibilidade de optar por horários que sejam mais flexíveis, podendo o colaborador compensar as horas, entrar mais tarde ou sair mais cedo, por exemplo, sem maiores burocracias.
Não podemos deixar de falar sobre a inovação, afinal, para que uma companhia seja considerada uma startup, ela deve contar com um modelo de negócio inovador e também com ideias inovadoras.
Como as startups costumam surgir em ambientes complexos, com grandes problemas e pouca informação sobre soluções, a inovação é imprescindível para que os consumidores compreendam o valor da companhia e comprem a ideia desenvolvida por ela.
Dessa maneira, é justamente a inovação que é responsável por fazer com que as empresas que adotam a cultura de startup se diferenciem das demais companhias no mercado, inclusive daquelas do mesmo segmento.
Além disso, em uma cultura de startup, é natural que sejam implementadas medidas mais inovadoras em áreas distintas, como no departamento de Recursos Humanos. Mais um ponto importante e inovador diz respeito à prática de oferecer feedbacks, que são dados com frequência e levam ao crescimento em âmbito pessoal e também em âmbito profissional.
Por fim, a mudança também é um dos pilares da cultura de startup. Para adotar esse novo modelo, não se deve ter medo de mudar, afinal, apenas por meio das alterações se torna possível encontrar novos modelos de negócios que funcionam melhor do que os anteriores.
Por essa razão, se você deseja usufruir dos benefícios da cultura de startup, é preciso mudar sem medo, afinal, se trata de um modelo que, apesar de ser inovador, se mostra eficaz e diferentes empresas já obtiveram sucesso por meio dele.
Agora que você já conhece todos os detalhes sobre a cultura de startup, deve ter percebido que ela conta com diferentes vantagens, não é mesmo?! Para implementá-la, lembre-se de que se trata de um elemento que se solidifica com o tempo e que é influenciado diretamente pelos colaboradores da empresa!
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