Quando as primeiras notícias de um vírus misterioso surgiram, ainda em 2019, ninguém imaginava que ele iria trazer consigo tantas mudanças. Em primeiro lugar, a seriedade do problema de saúde que o mundo enfrentou com a pandemia. Logo depois, o trabalho presencial – até então, considerado o “normal” – sofreria um impacto gigantesco, já que o vírus se disseminava pelo contato próximo com outra pessoa infectada. Ainda que, nessa época, mal ouvíamos falar de trabalho remoto – geralmente, só naquelas propagandas de “emprego dos sonhos”.
Entretanto, em meio ao caos e à necessidade de continuar operando, as empresas tiveram que se adaptar rapidamente ao novo cenário global. Enquanto algumas precisaram suspender suas atividades, outras tiveram que colocar sua equipe em home office, a fim de proteger seus colaboradores. Assim, organizações inteiras e no mundo todo descobriram que era possível manter uma equipe remota. Muitas delas nunca tinham sequer cogitado essa “remota” possibilidade.
Dois anos se passaram. A pandemia começou, finalmente, a perder suas forças. Mas e o home office? Continua presente no cotidiano de muitas equipes. Então as perguntas que ficam são: daqui pra frente, como as empresas vão conduzir o assunto? E os colaboradores, o que acham deste modelo de trabalho?
Uma coisa a maioria dos gestores concorda: o trabalho remoto mudou a forma de pensar sobre o assunto. Segundo pesquisa realizada recentemente pela empresa de recrutamento Robert Half*, cerca de 55% das organizações buscaram flexibilizar horários de trabalho por causa da pandemia. E mais de 51% delas tiveram que reforçar e aumentar a frequência da comunicação entre seus colaboradores, procurando melhor integração e eficiência das equipes em trabalho remoto.
Porém, as mudanças não pararam por aí: com a redução de horas no deslocamento até o trabalho, os times agora passavam mais tempo conectados e focados no trabalho. O que, em geral, ajudou a aumentar a produtividade dos colaboradores. Embora, em home office, fosse mais difícil dividir claramente as atividades do lar e do trabalho, a percepção era de que se passava muito mais tempo trabalhando.
As empresas não só perceberam este aumento, como passaram a notar os efeitos colaterais dele. Estresse elevado (parte pela carga de trabalho, parte por misturar assuntos de trabalhos com os de família), cansaço acumulado, síndrome do burn out e por aí vai. Por isso, tantas empresas começaram a implementar programas de saúde mental, pensando em como equilibrar essa rotina dos times operando em home office.
Por outro lado, para os colaboradores, a qualidade de vida passou a ter um sentido muito mais amplo quando relacionado ao modelo de trabalho. Além de não ter que gastar horas no transporte público, agora o funcionário pode se conectar à empresa de uma maneira muito mais simples. Basta ligar o computador.
Outro ponto foi a economia. Sem os gastos relacionados ao transporte e à alimentação fora de casa, o orçamento familiar pode ser melhor gerenciado. Afinal, ao invés de comer alimentos geralmente industrializados, fast foods ou pratos prontos, agora é possível comprar itens mais baratos em mercados e preparar seu próprio almoço.
Isso nos leva a acreditar que o dado a seguir é cada vez mais real: mais de 50% dos brasileiros trocariam de emprego se pudessem trabalhar de forma remota**. Enquanto a preocupação com saúde e qualidade de vida aumentou durante a pandemia, a possibilidade de ter mais horas livres para o lazer se tornou algo muito desejado entre os trabalhadores.
A tendência do home office foi um fenômeno inesperado (assim como a pandemia), mas que não deixou data para ir embora. O que vemos hoje, após os primeiros sinais de que estamos vencendo a disseminação da Covid-19, é que alguns colaboradores começaram a notar o trabalho remoto como diferencial. E algumas empresas passaram a oferecê-lo como benefício agregado ao dia a dia.
De fato, segundo o estudo realizado pela Robert Half*, 76% dos empregados consideram o home office como um modelo de trabalho que funciona. Ao passo que 39% dos gestores gostariam de oferecer liberdade de escolha para seus colaboradores trabalharem alguns dias por semana em casa. Da mesma forma, 82% das empresas mudaram os benefícios oferecidos ao time durante a pandemia, para se adaptarem ao trabalho remoto. Entre as novidades, subsídios para montar o home office (equipamentos) e custear contas de luz, telefone e internet dos colaboradores.
Inclusive, já há casos de empresas que adotaram o officeless permanente – ou seja, sem escritório físico – mantendo a equipe 100% em home office. Os encontros acontecem presencialmente apenas para eventos especiais ou reuniões estratégicas do time. Desta forma, mesmo considerando setores onde a necessidade da operação é 100% presencial, a tendência mais forte, segundo a pesquisa citada, é de consolidação de um modelo híbrido de trabalho – ou seja, alguns dias no escritório, outros em home office.
A verdade é que o mundo continua se transformando, mesmo depois de passada a fase mais difícil da pandemia. Portanto, estar atento a essas mudanças no momento em que elas acontecem é o primeiro passo para encontrar o modelo que mais funciona para sua empresa e seus colaboradores.
Seja no trabalho remoto, presencial ou híbrido, a Up pode ajudar a deixar sua rotina mais equilibrada e com mais qualidade de vida. Oferecemos um dos maiores portfólios de benefícios do mercado, desde o auxílio às despesas do home office ou de transporte, até soluções que promovem o bem-estar e uma alimentação mais saudável para o seu colaborador. Fale com a gente e descubra!
Fontes citadas no artigo:
*Guia Salarial Robert Half 2022 – Tendências em benefícios
**Salesforce – 2020
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