Para fazer a gestão de startup, é preciso atentar a determinados pontos específicos, afinal, esse modelo de empresa se tornou famoso justamente em razão de seus trabalhos de grande impacto, de eficiência e de produtividade elevada.

Além disso, é possível utilizar o modelo apresentado por esse tipo de companhia e aplicá-lo em organizações tradicionais a fim de assegurar a melhoria nos processos internos do negócio. Se você tem interesse pelo tema e deseja conhecer mais sobre a gestão de startup, continue a leitura deste post para descobrir todos os detalhes. Confira!

Como ocorre a gestão de startup?

A gestão de startup deve ser feita de forma diferente dos modelos tradicionais, uma vez que esse tipo de empresa tem como objetivo ser rápido, inovador e disruptivo — fatores que também exigem uma forma de gerenciamento mais arriscada. Além disso, é preciso que ela também acompanhe a acelerada frequência das transformações digitais, pois, em geral, os seus negócios se baseiam em tecnologia e são projetados para alcançar todo o mundo.

Inicialmente, é necessário compreender que as corporações tradicionais (principalmente as de grande porte) costumam planejar com calma um projeto para implementá-lo em longo prazo. Então, é preciso enfrentar um período maior de desenvolvimento de produto antes que a sua versão final seja disponibilizada no mercado.

Já as startups alinham estratégia, execução e ajustes de forma simultânea. Isso porque elas precisam lançar os seus serviços ou itens rapidamente e, ainda, aprimorar as versões concomitantemente, com base em ciclos de experimentação em conjunto com os usuários.

Dessa maneira, esse ramo se caracteriza pela necessidade urgente de se mover de forma ágil. Isso se dá porque, nessa área, é mais vantajoso testar e falhar em pouco tempo do que implementar novas medidas aos poucos e demorar para obter resultados, afinal, quando pensamos em empresas disruptivas, o crescimento lento não se trata de uma opção.

Para garantirem a referida agilidade, as startups costumam usar métodos de gestão tão inovadores quanto a sua proposta. Nesse sentido, como é necessário que os gestores tomem decisões rápidas, as tecnologias ajudam de modo direto a facilitar tal processo.

Como a gestão se relaciona com a cultura de startup?

A gestão de startup está diretamente relacionada com a sua cultura, isto é, as diretrizes e os princípios que regem a atuação dos gestores e colaboradores em uma empresa. Nesse sentido, a sua forma de trabalho se mostra cada vez mais eficaz, já que ela garante inovação e um diferencial competitivo.

Por isso, as corporações tradicionais e mais antigas também podem aprender com esse modelo de negócio e, inclusive, incorporar determinados pontos de sua cultura sem que seja necessário se tornar uma startup para tanto. Nesse sentido, uma característica muito marcante na cultura desse tipo de empreendimento é a redução do distanciamento da liderança, uma vez que, em geral, os líderes — inclusive o CEO — são próximos das equipes de trabalho.

Nesse tipo de negócio, a horizontalidade também costuma prevalecer. Portanto, todos os profissionais podem ter contato de maneira direta com os demais membros da empresa, independentemente do cargo que cada um deles assume.

Esse é, por exemplo, um dos fatores que as companhias tradicionais podem incorporar em seu dia a dia de atividades. Trata-se de um ponto positivo porque a proximidade entre as partes faz com que seja possível abrir os canais de comunicação internos e, com isso, os colaboradores se sentem confortáveis para concederem feedbacks e sugestões que podem ser extremamente relevantes para o aprimoramento dos processos.

Mais um ponto importante é que quanto mais horizontal a empresa se apresenta, maiores costumam ser o engajamento e a motivação das equipes. Isso porque, nesse contexto, os gestores têm por hábito estabelecer uma relação de proximidade com os colaboradores — o que faz com que todos se empenhem para o sucesso, como ocorre em uma parceria.

Também faz parte da cultura da startup implementar novas tecnologias que conseguem aumentar a produtividade, diminuir os gastos e conceder escalabilidade à organização. Esse é o motivo pelo qual a inovação tecnológica é fundamental nesse tipo de negócio.

O modelo de investimento também é uma valiosa lição que as empresas tradicionais podem aprender com as startups. Isso porque é comum encontrarmos companhias que entram em uma zona de conforto depois de certo tempo de atuação no mercado e deixam de realizar atualizações quanto às tecnologias que surgem a todo momento.

No entanto, tal comodismo é capaz de afetar diretamente o desempenho da organização. Logo, torna-se fundamental deixar tal comportamento nocivo de lado e passar a adotar uma nova cultura para que o negócio se mantenha competitivo e obtenha sucesso nos dias atuais.

O que as empresas podem aprender com as startups para aplicação na sua gestão?

Como vimos, as empresas tradicionais podem usar as lições da gestão de startup e aplicá-las na prática a fim de aprimorar o negócio e fazer com que ele cresça ainda mais. Podemos destacar como principal ponto o pensamento exponencial, que é capaz de mudar totalmente a maneira de planejar de uma companhia.

Nesse sentido, as organizações comuns costumam criar orçamentos que têm como objetivo crescer de 10% a 30%, em geral e, consequentemente, criam ações para atingir esse nível de crescimento.

Já as startups geralmente têm como meta o crescimento de, ao menos, cinco vezes mais durante um período preestabelecido. Para tanto, inclusive, estruturam um plano e adotam ações completamente diferentes das demais companhias para que seja possível atingir esse propósito.

Dessa maneira, o pensamento exponencial é uma boa forma de fazer com que uma empresa cresça. Afinal, até mesmo ter problemas diferentes auxilia na criação de soluções que elevam o patamar das organizações.

Agora que você já conhece mais sobre a gestão de startup, lembre-se de que existem relevantes pontos que estão relacionados com o sucesso desse tipo de empresa e que podem ser implementados nas demais companhias tradicionais, especialmente no que diz respeito ao uso da tecnologia para otimizar a gestão, uma vez que a automação de processos e o emprego de sistemas são capazes de facilitar a operação de um negócio.

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